A história começou
De sonho a passar,
À realidade chegou
Para logo acabar.
Não adianta forçar
A ilusão da mente, sair
Para na realidade concretizar,
Aquilo que a pode destruir.
Esta alma tão fraca estava,
Sonhando constantemente
Mas, para a cura bastava
Atingi-la profundamente.
Atingi-la com a luz
Que no horizonte espreitava,
Levando-a para longe da cruz
Que a atrair, estava.
Que fonte de inspiração,
Que sonho eloquente.
Sentindo tão forte esta ilusão
questionando a própria mente.
Dormente estava sua mente por não ver
o que para ela era a realidade
Sentindo um estranho poder,
Saindo do sonho de felicidade.
Felicidade relativa
Mas nunca construtiva,
Felicidade enganadora,
E por sinal destruidora.
A alma acordou
E os seus olhos abriu,
Por um momento vislumbrou
O sonho que a atraiu.
Sorrindo passou,
Encantada conseguiu,
Ultrapassar o que a usou
E sem olhar para trás partiu.
Em toda esta poesia
O seu mundo alegrou,
Durante um tempo esta alegria,
Sua vida de luz, decorou.
Mas uma luz falsa,
Que brilhar não podia,
Apenas era baça,
Num aspecto escura e luzidia.
Agora, por fim o descanso,
E ruma sem medo.
A tranquilidade é um avanço,
Para esta alma, viver nunca é cedo.
A poesia faz parte de minha vida tal como ar que estou a respirar. Desde muito cedo que tenho um fascínio pelos grandes poetas portugueses, nomeadamente Fernando Pessoa; Desde Pequena que o sonho faz parte do meu dia a dia para me abstrair desta realidade tão insípida; Eu sou uma sonhadora; Eu sou uma apaixonada pela vida; pelas palavras que vibram dentro do meu cérebro; Eu sou Eu... aquela que não se conforma com a realidade tão pouco cheia de verdade...
Acerca de mim
- Anabelita
- Sou uma pessoa de natureza particularmente sonhadora. Sou simpatica e empática; sou pouco ambiciosa e pouco aventureira; prefiro a tranquilidade à confusão das multidões; sou amiga dos meus amigos, sincera e honesta.
Sem comentários:
Enviar um comentário